sábado, maio 11

Estratigrafia - contactos e descontinuidades

Em Estratigrafia o principal objecto de estudo, nunca descurando os restantes, roda em torno dos estratos e tudo o que se encontra associado aos mesmos. Este artigo vai abordar os tipos de estratos (de acordo com a espessura), as Descontinuidades existentes, os tipos de contactos, os intervalos de tempo associados à ausência de deposição das camadas e a forma como as camadas se dispõem na sua deposição. Assim sendo, existem variadas classificações para os estratos, dependendo da sua espessura:
                     


Depois desta classificação, torna-se necessária a apresentação, e classificação, de outro objecto importante no estudo dos estratos, e por arrasto, do estudo Estratigráfico: as Descontinuidades Estratigráficas.
Descontinuidades Estratigráficas traduzem-se em diferenças genéticas entre duas unidades litológicas que se encontram sobrepostas e/ou onde poderá ter-se dado uma interrupção na Sedimentação ou outros processos.

Assim sendo, existem três tipos de Descontinuidades:
  • Descontinuidades Sedimentares: referentes a duas lâminas de marés sucessivas, num intervalo de tempo muito curto. Estão muitas vezes associadas à ausência de deposição (descontinuidade passiva) ou à destruição da lâmina anteriormente depositada (descontinuidade erosiva);
  • Descontinuidades Estratigráficas: as descontinuidades Estratigráficas caracterizam-se por intervalos de tempo significativos no que diz respeito à sedimentação entre duas unidades litológicas. Exemplos deste tipo de descontinuidade, são as ausências de biozonas e o desaparecimento litológico de unidades que outrora estariam formadas.
  • Descontinuidades Diastróficas: Quando se dá a ausência de determinada unidade geológica e onde , ainda, se junta deformação tectónica (discordância angular).
Para que seja possível a identificação das Descontinuidades, é necessário avaliar os contactos entre unidades Litológicas. Assim sendo, existem diferentes tipos de contactos:

Contactos Estratigráficos Normais
  • Concordante: Disposição contínua de unidades litológicas sucessivas;
  • Paraconformidade: Não existem diferenças nas atitudes de unidades sobrepostas ainda que, às vezes, faltem diversos conjuntos líticos. Pode corresponder a ausências de deposição correspondentes a vários milhões de anos.
Contactos Estratigráficos Discordantes
  • Disconformidade: Disposição das unidades litológicas de uma forma em que , apesar de não estar de acordo com a estratificação, as unidades apresentam todas a mesma atitude ao longo dos seus limites;
  • Não Conformidade: Contacto entre um conjunto sedimentar e um corpo ígneo ou  entre o conjunto sedimentar e um conjunto metamórfico mais antigo;
  • Discordância Angular: Disposição das camadas de um modo em que um conjunto sedimentar apresenta uma atitude diferente do corpo sedimentar com que entra em contacto, formando ângulos entre si. Caso o conjunto sedimentar, após a sua inclinação, for erodido e posteriormente se dê a deposição do conjunto sedimentar mais recente, segunda uma estratificação inicialmente horizontal, o contacto denomina-se de Discordância Angular Erosiva;
  • Discordância Progressiva: Ocorre quando os diversos corpos líticos apresentam ângulos progressivamente diferentes com o substrato;
Contacto Estratigráfico Intrusivo: Contacto entre um corpo ígneo e um conjunto sedimentar ( Filões e diques);

Contacto Estratigráfico Mecânico: Falhas  e deslizamentos;

Em relação aos intervalos de tempo associados à ausência de deposição de sedimentos, existem três tipos de intervalos:
  • Hiato: Quando a interrupção de deposição é muito curta;
  • Diastema: Interrupção curta da deposição sem que tenha havido modificações nas condições de sedimentação (associado a junta de estratificação);
  • Lacuna: quando a duração da interrupção de deposição é apreciável, possivelmente, com indícios biostratigráficos (lacuna de uma biozona);
Por fim, relativamente à disposição das camadas na sua deposição, existem duas hipóteses:
  • Recobrimento Onlap: Quando as camadas sedimentares se depositam, progressivamente, para o exterior da bacia, onde cada camada ultrapassa a que lhe precedeu;
  • Recobrimento Offlap: Quando as camadas sedimentares se vão depositando, retraindo-se progressivamente, afastando-se do bordo da bacia.


Referências:
Conteúdos disponibilizados pelo Professor
Consult. 18 Maio 2013, Disponível em http://estpal08.blogspot.pt/2008_10_01_archive.html

domingo, maio 5

Fácies


Nicholaus Steno, em 1669, introduz o termo Fácies, mas é Amanz Gressly, em 1883 que o torna no termo estratigráfico conhecido nos dias hoje.
Fácies pode ser definido como um conjunto de rochas com características distintas (litológicas, paleontológicas, mineralógicas, texturais, entre outras) que facilitam a percepção da origem, da idade e até do ambiente de formação dessa formação rochosa. Existem, assim, diversos Fácies:



Estes vários tipos de fáceis estão organizados, segundo a classificação que surgiu em 1960 pela mão de Weller, da seguinte forma:



A forma como é apresentada a definição de Fácies é muitas vezes posta em questão, pois alguns autores entendidos na matéria pensam que associar directamente às Fácies uma génese torna a definição um pouco subjectiva. 

Outro factor que agrava a dificuldade da definição deste termo estratigráfico é a utilização de dimensões na sua caracterização, surgindo assim duas classificações distintas:



Referências:
Conteúdos disponibilizados pelo Professor
Vera Torres, J.A. 1994. Estratigrafia - Principios y Métodos. Editorial Rueda. 806p.
Consult. 4 Maio 2013, Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1cies
Consult. 4 Maio 2013, Disponível em http://estpal08.blogspot.pt/2008/11/fcies-o-significado-de-aspecto-natureza.html
Consult. 4 Maio 2013, Disponível em http://dinamicadeestratigrafia.blogspot.pt/2013/01/facies-e-paleoambientes.html
Consult. 4 Maio 2013, Disponível em http://paleontologiageral.blogspot.pt/2010/08/facies-f-acies-designa-se-como-o.html

quarta-feira, maio 1

Bioestratigrafia e a sua forma de estudo


A Bioestratigrafia é um ramo da Estratigrafia, que se situa um pouco entre a Estratigrafia e a Paleontologia, e que estuda os estratos através dos fósseis que neles se encontram e portanto fornece uma idade relativa dos estratos.
Como base para o estudo bioestratigráfico são usados fósseis que têm características específicas como uma boa distribuição geográfica, um curto período de existência, uma população vasta e uma boa capacidade de fossilização e resistência, sendo que a estes fósseis são chamados  de fósseis de idade ou fósseis característicos.

A um conjunto de estratos que possuem o mesmo conteúdo fossilífero ou o mesmo grupo taxonómico, esteja este conjunto de estratos em contacto lateralmente ou verticalmente, damos o nome de Biozona.


Referências:
Consult.  31 de Abril 2013, Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Bioestratigrafia
Consult.  31 de Abril 2013, Disponível em http://estratigrafiaepaleontologia2010.blogspot.pt/2010/12/bioestratigrafia-e-tipos-de-biozona.html
Consult.  31 de Abril 2013, Disponível em http://geologiaascamadas.blogspot.pt/2010/10/biostratigrafia-e-tipos-de-biozonas_15.html
Consult.  31 de Abril 2013, Disponível em http://es.wikipedia.org/wiki/Biozona 



sábado, abril 27

Fóssil x Animal


O termo Fóssil vivo é utilizado em organismos que existem na actualidade ainda que apresentem semelhanças morfológicas com outros organismos que fazem, apenas, parte do registo fóssil.
Esta designação surgiu originalmente na obra “Origem da Espécies” de Charles Darwin editada em 1859, ainda que muitas vezes a ideia original seja alterada e mal interpretada.

Os animais referidos, são apenas exemplos pois existem variados fósseis vivos.

Referências:
Consult. 27 de Abril 2013, Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3ssil_vivo
Consult. 27 de Abril 2013, Disponível em http://webpages.fc.ul.pt/~cmsilva/Paleotemas/Fossilvivo/Fossilvivo.htm

sexta-feira, abril 26

Fósseis - o passado no presente

Toda gente já ouviu falar dos dinossauros e das variadas teorias à volta da sua extinção. O que nem sempre é claro é que os dinossauros não foram os únicos seres vivos que se extinguiram ao longo dos muitos milhões de anos da Terra.
As Eras, uma das divisões da coluna Cronoestratigráfica, estão marcadas precisamente por estas extinções em massa, extinções essas que pode dizer-se que muitas vezes mudaram o rumo da vida na Terra.

O Paleozóico, a primeira Era do Fanerozóico, começou à 542 milhões de anos e terminou à 251 milhões de anos, é marcada pelo surgimento dos vertebrados, peixes, répteis e das primeiras plantas. Este grande aparecimento de animais dá-se essencialmente no seu primeiro Período, o Câmbrico. Ao longo desta era, ocorreu várias vezes o acontecimento contrário, mas é no último Período, o Pérmico, que se dá a maior extinção que se conhece, onde se extinguiram 90% das espécies da altura, como é o caso das conhecidas trilobites.

Fósseis de Trilobites

Mesozóico é uma palavra de origem grega e alude a “meio animal” o que nos desvenda desde logo um pouco daquilo que podemos esperar. Esta era é como que a “idade média” na coluna Cronoestratigráfica, está divida em três Períodos, Triásico, Jurássico e Cretácico, e durou aproximadamente 185,5 milhões de anos.
Conhecida como a Era dos répteis, é aqui que surgem também os primeiros mamíferos e aves e é também aqui que a flora sofre grandes alterações.
Os principais fósseis deixados desta Era são os dinossauros, que deixaram fósseis de inúmeras espécies,  os rudistas que alcançaram um número populacional elevado no Cretácico e também os fósseis de amonites, animais marinhos que são considerados excelentes fósseis do ponto de vista estratigráfico.

Figura ilustrativa de amonites
                                        
Figura ilustrativa de rudistas
                                     
Réplica de Lourinhanosaurus antunesi no Museu da Lourinhã


A Era que se estende desde os 66 milhões de anos até a actualidade é o Cenozóico, conhecida por diversos nomes, como “Idade das Plantas Floridas”, “Idade das Aves” ou “Idade dos Mamíferos”. Nesta Era o planeta toma o aspecto que conhecemos, através de fenómenos como o vulcanismo e a chamada “Idade do Gelo”. É também nesta Era que surge a grande expansão dos mamíferos e da raça humana.
Os principais fósseis característicos desta Era são os grandes mamíferos placentários, pois constituem um grande desenvolvimento desta Era. A ordem Proboscidea é um bom exemplo, sendo aqui podemos encontrar mamíferos como o Mamute.
O Cavalo primitivo é outro bom exemplo, espécie pequena, que viveu na actual América do Norte e Europa, e que se alimentava de frutos e plantas. 


Como forma de resumo, segue-se um esquema que elucida de forma mais simples os aspectos mais importante deste artigo.



Referências:
Slides das aulas disponibilizados pelos professores da disciplica de Geologia Geral (Leccionada no ano lectivo 2012/2013, 1º semestre)
Consult. 25 de Abril 2013, Disponível em http://dinossauros.weebly.com/lourinhanosaurus.html
Consult. 25 de Abril 2013, Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilobita
Consult. 25 de Abril 2013, Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ammonoidea
Consult. 25 de Abril 2013, Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesozoico
Consult. 25 de Abril 2013, Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Paleozoico
Consult. 25 de Abril 2013, Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Cenozoico
Consult. 25 de Abril 2013, Disponível em http://www.avph.com.br/cavaloprimitivo.htm
Consult. 25 de Abril 2013, Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Mamute
Consult. 25 de Abril 2013, Disponível em http://eradosmamiferos.blogspot.pt/2013/04/cavalo-primitivo-de-tres-dedos.html

quarta-feira, março 27

Tabela Cronoestratigráfica


Todos temos noção que a escala de tempo humana é muito pequena quando comparada com a escala de tempo geológico. Uma forma de colmatar esta discrepância foi a criação daquilo a que chama-mos Tabela Cronostratigráfica.
A Cronostratigrafia relaciona a idade relativa com a idade dos estratos rochosos. Tal como existem as décadas, os anos, os meses e outras divisões temporais ao nível humano ao nível geológico existem as divisões cronostratigráficas e as geocronológicas.
Estes dois tipos de divisões têm entre si uma correspondência. Cada unidade cronostratigráfica tem uma correspondência geocronológica.



Para possibilitar uma melhor compreensão da Tabela Cronostratigráfica é importante definir as unidades que delas fazem parte.

Éon ou Eontema: é a maior unidade. Reconhecem-se normalmente três Éons, Arcaico, Proterozóico e Fanerozóico, sendo que os dois primeiros normalmente se denominam Pré-Câmbrico. Existe ainda o Hadaico que é reconhecido apenas de uma forma informal.

Era ou Eratema: estão abaixo dos Éons e foram definidos através das grandes mudanças que surgiram na Terra. A terminação "zoico" relaciona-se com a palavra zoo que se liga directamente a animal, sendo que de uma forma uma pouco abusiva se relaciona a cada uma das eras um tipo de animais, o Paleozóico a idade dos peixes, o Mesozóico a idade dos dinossauros e o Cenozóico a idade dos mamíferos. O sufixo de cada Era está relacionado com a sua posição temporal,   "Paleu" antigo, "Meso" médio e "Ceno" recente.

Período ou Sistema: situa-se entre a Era e o Período, têm intervalos que variam entre os 30 e os 80 milhões de anos, salvo uma excepção no Quaternário. Os nomes têm varias origens, deste a litologia, à geografia ou à cronologia.

Época ou Série: têm intervalos que variam entre os 13 e os 35 milhões de anos e estão entre os Períodos e as Idades. Os seus nomes relacionam-se com um recurso geográfico nas redondezas do estrátotipo em questão. Para classificar uma série dentro do intervalo utiliza-se os termos “inferior” e “superior” e enquanto nas épocas se alteram para “precoce” e “tardio”.

Idade ou Andar: a idade é a menor unidade geocronológica, é considerada a unidade base de trabalho, inclui todas as rochas formadas numa época e varia num intervalo de 2 a 10 milhões de anos. 

Assim podemos olhar para a Coluna ou Tabela Cronostratigráfica Internacional e interpretá-la de forma mais facilitada 






Referências:
Slides das aulas disponibilizados pelos professores da disciplica de Geologia Geral (Leccionada no ano lectivo 2012/2013, 1º semestre)
Slides das aulas disponibilizados pelos professor
Consult. 26 Março 2013, Disponível em http://gl.wikipedia.org/wiki/Cronoestratigraf%C3%ADa
Consult. 26 Março 2013, Disponível em http://domingos.home.sapo.pt/temp_geol_3.html
Consult. 26 Março 2013, Disponível em http://geo-fala.blogspot.pt/2011/12/tabela-cronoestratigrafica-tabela.html
Consult. 26 Março 2013, Disponível em http://geoconservacao.blogspot.pt/2013/04/tabela-cronoestratigrafica-internacional.html
Consult. 26 Março 2013, Disponível em http://www.stratigraphy.org/upload/bak/chron.htm
Consult. 26 Março 2013, Disponível em http://www.ucmp.berkeley.edu/exhibit/histgeoscale.php

domingo, março 24

A Paleontologia

Paleontologia é uma ciência que se liga a variadas outras ciências, podendo colocar-se um pouco entre a Geologia e a Biologia. O seu nome surge da junção de três palavras gregas, palois que significa antigo, óntos que significa ser e de lógos que se refere a estudo.
A Paleontologia estuda a vida ao longo dos tempos, tendo como base aquilo a que chamamos fósseis que,            por definição, são restos materiais e/ou manifestações de actividade com mais de 13000 anos, que evidenciam vida, e tendo como objectivo conhecer a forma como os seres vivos se relacionavam entre eles e com o meio e a forma como se foram alterando e muitas vezes relacionando com os seres vivos de hoje através de linhas evolutivas.
A Paleontologia é bastante importante na identificação de estratos, na reconstrução de  ecossistemas antigos, no entendimento da distribuição das antigas espécies a nível mundial de um forma generalizada para assim poder compreender a evolução que o planeta foi sofrendo ao longo dos milhões de anos.

Esta ciência como todas as outras cresceu devido aos estudos e ao tempo que cientistas lhe dedicaram. Um dos que impulsionou esta ciência foi o muito conhecido Charles Darwin, que publicou A Evolução das Espécies.
Muitos outros contribuíram e contribuem para esta ciência que nos permite ligar a vida do passado à vida do presente.

Referencias
Consult. 24 Março 2013, Disponível em http://fossil.uc.pt/index.htm
Consult. 24 Março 2013, Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Paleontologia
Consult. 24 Março 2013, Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_paleontologia



quinta-feira, março 21

A Estratigrafia

O nome Estratigrafia surge da junção da palavra latina stratum e da palavra grega graphia e é uma ciência que se encontra dentro da Geologia.
O estrato ou camada é como que a unidade base da estratigrafia e define-se como um corpo lítico, na generalidade tabular, com características que tornam possível a sua distinção de corpos vizinhos.

Esta ciência, de uma forma muito geral, estuda e classifica sucessões de estratos, com base em várias vertentes como:
  • Tempo;
  • Arranjo interno;
  • Distribuição geográfica;
  • Composição litológica;
  • Conteúdo fossilífero;
  • Propriedades geoquímicas e geofísicas.
Todas as rochas, sejam elas sedimentares, ígneas ou metamórficas, são estudadas por este ramo da Geologia, contrariamente ao que muitas vezes se pensa, sendo que o objectivo do seu estudo é chegar à  origem e posterior evolução das unidades litológicas, para que se possa assim reconstituir um pouco da história do nosso planeta.


Em termos históricos a Estratigrafia começou a definir-se mesmo antes do nascimento de Cristo, sendo que este conhecimento foi sendo esquecido devido à queda de impérios e mudanças religiosas.
O verdadeiro início da Estratigrafia deu-se por volta do século XVII, com a definição de estrato pelo bispo católico e cientista dinamarquês Nicholaus Steno, embora muitos outros já tivessem chegado a marcos importantes, como as observações de sedimentação e erosão pelo francês Bernard de Palissy ou as teorias da evolução contínua do planeta por parte de Robert Hook e Decartes.
Através dos seus estudos sobre as colinas de Toscana, Nicolas Steno, enuncia pela primeira vez o Principio da Sobreposição, o Principio da Continuidade Lateral e ainda o Principio da Horizontalidade Original.
Muitos outros se seguiram até ser possível tornar a Estratigrafia um ramo da Geologia e não uma parte desta.
Pela história da Estratigrafia ficam muito nomes importantes como: 

File:Johann Gottlob Lehmann (02).JPG
Georg Christian Fuchsel
File:Sir Charles Lyell, 1st Bt.jpg
Charles Lyell
Ficheiro:William Smith (geologist).jpg
William Smith


Existem ainda enúmeros contributos a nível nacional, como é o caso do padre jesuíta João Loureiro e Andrada e Silva que realizou a primeira publicação em português.
Mas há que relembrar que tal como outras ciências a Estratigrafia está em constante evolução.


Referências:
Consult. 21 Março 2013, Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Estratigrafia
Consult. 21 Março 2013, Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolaus_Steno
Consult. 21 Março 2013, Disponível em http://en.wikipedia.org/wiki/File:Johann_Gottlob_Lehmann_(02).JPG
Consult. 21 Março 2013, Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:William_Smith_(geologist).jpg
Consult. 21 Março 2013, Disponível em http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sir_Charles_Lyell,_1st_Bt.jpg
Miguel Telles Antunes, 1991, Ensino da Geologia - perspectivas cientificas, página 11, Universidade Aberta.
Conteúdos disponibilizados pelo Professor



sexta-feira, março 15

Antes de começar ...



As ciências para onde este blog está vocacionado, como todas as outras, tem como base aquilo que se pode dizer ser a base de tudo, o planeta Terra.







O planeta azul é o terceiro mais perto do Sol e tem características muito especiais que permitem que a vida exista como a conhecemos.
Dentro deste grande sistema que é o nosso mundo, existem vários subsistemas que interagem entre si:
  • Hidrosfera - subsistema relativo a toda a água existente;
  • Atmosfera - subsistema relativo aos gases que envolventes;
  • Biosfera - sistema onde estão incluídos todos os seres vivos ;
  • Geosfera  - subsistema relativo à parte sólida da Terra.
Todos estes subsistemas se relacionam, de alguma forma, com a Estratigrafia e a Paleontologia.


Referências: 
Consult. 15 Março de 2013, Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Terra